Antes de culpar a idade do aparelho, a marca ou pensar em trocar, vale considerar uma possibilidade mais sinistra
Antes de culpar a idade do aparelho, a marca, ou então, pensar em trocar, vale considerar uma possibilidade mais sinistra (e curiosa): o seu dispositivo pode ter sido recrutado para um “exército zumbi” digital.
O que é e para que serve uma botnet?
O termo botnet parece coisa de filme de ficção científica, e não está muito longe disso. É a junção das palavras robot (robô) e network (rede). Na prática, trata-se de uma rede de computadores, smartphones ou dispositivos IoT (Internet das Coisas) infectados por um malware que permite a um criminoso controlá-los remotamente.
Imagine que seu computador é um soldado adormecido. Um cibercriminoso infecta sua máquina, mas não rouba suas senhas bancárias imediatamente. Em vez disso, ele deixa o sistema quieto, aguardando um comando. Quando ele decide atacar, ele acorda milhares desses dispositivos “zumbis” simultaneamente para realizar uma tarefa massiva.
Segundo especialistas em segurança, botnets são redes de dispositivos sequestrados usadas para diversos fins ilícitos, sem que o dono do aparelho perceba. As principais funções incluem:
- Ataques DDoS: Milhares de computadores acessam um site ao mesmo tempo para derrubá-lo por sobrecarga.
- Envio de spam: Seu e-mail é usado para disparar milhões de mensagens de propaganda ou golpes, livrando o criminoso de ser rastreado.
- Mineração de criptomoedas: O processador do seu PC trabalha no máximo para gerar dinheiro digital para o hacker, deixando sua conta de luz mais cara e seu computador lento.
A infecção geralmente ocorre por descuidos comuns: clicar em links suspeitos, baixar softwares piratas ou não atualizar o sistema operacional. Uma vez dentro, o malware se comunica com o servidor do invasor e aguarda ordens.





