O presidente da ALMT, deputado Max Russi afirmou que pode comprar o prédio da Santa Casa, atualmente administrada pelo Governo do Estado, e doá-lo à Prefeitura de Cuiabá
Deputado Max Russi disse que vai defender a compra da Santa Casa e conversar com o governador Mauro Mendes (União). Russi revelou a possibilidade nesta quarta-feira, 14 de maio.
O Estado se prepara para entregar a administração da unidade, que deverá fechar as portas. Isso logo após a inauguração do Hospital Central, previsto para agosto deste ano.
“O posicionamento do deputado Max é pelo não fechamento da Santa Casa. Não fechamento no sentido, em que o Estado vai ter uma estrutura melhor no Hospital Central, a gente está sonhando com isso. Agora, a Santa Casa, o Município quer assumir, se o Município quer assumir, acho que a gente pode dar essa contribuição. E fazer essa compra, entregar isso ao Município e o Município poder gerir uma unidade de saúde atendendo a população cuiabana. Então, eu vou defender isso, tenho defendido isso com o governador nessa pauta. Pretendo voltar assim que a gente caminhar mais ou não haver esse entendimento ou um entendimento diferente desse”, disse Russi.
O prefeito Abilio Brunini que tem interesse de gerir o hospital, já argumentou com deputados o desejo de que os equipamentos da Santa Casa permaneçam no local.
Também quer que os parlamentares entrem “nessa guerra” para que a Prefeitura passe a ter a posse da unidade hospitalar.
Santa Casa estava em débito com a Prefeitura
A Santa Casa está sob administração do Governo do Estado desde maio de 2019, após ficar dois meses com as portas fechadas devido às dívidas milionárias. A unidade funcionava com doações, emendas parlamentares e pagamento de serviços contratados pela Administração Pública, por meio de convênios com o Sistema Único de Saúde (SUS).
Na época, a unidade acusou o Município de Cuiabá de estar em dívida com ela, argumento que foi rebatido pela gestão Emanuel Pinheiro (MDB), que alegou o contrário. Ou seja, a Santa Casa estava em débito com a Prefeitura por serviços recebidos antecipadamente e que não haviam sido realizados.
Após a unidade fechar as portas, o Governo do Estado decretou uma requisição administrativa do local e vem tocando a unidade até os tempos atuais. Porém, com a inauguração do novo Hospital Central do Estado, o Governo abrirá mão da Santa Casa.