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Pagamento de consignados: A principal empresa alvo é a Capital Consig, que já responde a processo judicial por supostas práticas ilegais 

ALMT e TCE pedem a suspensão do pagamento de consignados suspeitos por 120 dias em defesa dos servidores

A principal empresa alvo é a Capital Consig, que já responde a processo judicial por supostas práticas ilegais 

Em reunião realizada no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e o TCE pediram a suspensão por 120 dias do pagamento a empresas de crédito consignados investigadas por irregularidades.
O encontro contou com a participação do presidente da Assembleia, deputado Max Russi (PSB), da deputada Janaína Riva (MDB) e do conselheiro Sérgio Ricardo, que conduz as apurações no órgão.A principal empresa alvo é a Capital Consig, que já responde a processo judicial por supostas práticas ilegais. Outras consignatárias ligadas ao mesmo grupo também estão incluídas na decisão. A suspensão foi discutida em conjunto entre o Tribunal, a Assembleia e demais instituições envolvidas no caso com pedido oficializado por normativa do TCE.

Max Russi destacou que a prioridade é proteger os servidores públicos. “Estamos ao lado dos trabalhadores lesados. Não é justo que continuem pagando por algo que está sob suspeita. Essa suspensão é necessária até que todas as inconsistências sejam esclarecidas”, afirmou.

O conselheiro Sérgio Ricardo ressaltou o caráter técnico da medida. De acordo com ele, as análises buscam assegurar transparência e justiça. “O servidor público não pode ser penalizado por irregularidades das consignatárias. O trabalho é minucioso, por isso, cada contrato está sendo revisado”, disse.

O presidente da Assembleia lembrou ainda que o Legislativo havia aprovado um projeto de lei para regular a questão. No entanto, a proposta acabou derrubada na Justiça. Mesmo assim, garantiu que o acompanhamento continuará. “O Tribunal tem feito um trabalho sério, aprofundando a investigação, e a Assembleia está ao lado dos servidores nessa cobrança”, completou.

Com a discussão, os servidores podem ganhar um respiro financeiro. Mas ainda é necessário que as investigações resultem em medidas definitivas para evitar novos prejuízos.