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BNDES aprova R$ 2 bilhões para ferrovia de MT. A primeira fase das obras, importante para o agronegócio, tem previsão de conclusão em 2026 Foto: ABN

BNDES aprova R$ 2 bilhões para nova ferrovia da Rumo em Mato Grosso

BNDES aprova R$ 2 bilhões para ferrovia de MT

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a subscrição de R$2 bilhões em debêntures para apoiar a Rumo na conclusão da primeira etapa da Ferrovia Estadual de MT, entre Rondonópolis e o terminal da BR-070, em Dom Aquino, com extensão de 162 quilômetros, informou a instituição (23).

A primeira fase das obras do projeto, importante para o escoamento de cargas, principalmente do agronegócio, tem previsão de conclusão no segundo semestre de 2026.

Todo o empreendimento da FMT prevê a implantação de aproximadamente 743 km, divididos em cinco fases. Além disso, o projeto busca interligar os municípios de Rondonópolis e Lucas do Rio Verde.

O traçado inclui, ainda, um ramal destinado a Cuiabá, reforçando a integração logística regional. “A FMT é uma das iniciativas mais relevantes na expansão da infraestrutura de transportes e tem como objetivo desenvolver a região mato-grossense e a malha ferroviária para capturar uma parcela expressiva do transporte de grãos, principalmente soja e milho, de uma das maiores regiões produtoras do país”, afirmou o BNDES, em nota.

Além disso, a ferrovia ampliará a capacidade de escoamento da produção agroindustrial do Estado e vai integrar os modos rodoviário e ferroviário.

Um novo terminal próximo à BR-070 terá papel fundamental no processo logístico, funcionando como ponto de concentração das cargas transportadas por rodovia e sua transferência para o modo ferroviário. Ele terá capacidade para escoar até 10 milhões de toneladas de grãos por ano.

Expansão

A malha ferroviária atual, com cerca de 30 mil quilômetros, está, acima de tudo, em processo de expansão e modernização. Além disso, contempla projetos expressivos em andamento pelo país.

Essas iniciativas somam mais de 12 mil km de novos trilhos autorizados ou em execução, cruzando diversas regiões do Brasil.

O Governo do Brasil, portanto, priorizou o setor ferroviário. Assim, destinou R$ 94,2 bilhões até 2026 para obras como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) e a Transnordestina.

Em 2024, o setor ferroviário alcançou marcos expressivos. Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), o transporte de carga geral atingiu um recorde de 150 milhões de toneladas úteis (TU), superando o maior volume dos últimos 19 anos, registrado em 2023.

No total, incluindo minério de ferro, as ferrovias movimentaram 540 milhões de TU, um crescimento de 1,83% em relação a 2023, que já foi o maior resultado em relação aos seis anos anteriores. O minério de ferro foi o principal produto transportado, totalizando 390 milhões de TU. Entre as cargas gerais, destacaram-se o crescimento de celulose (alta de 26,4%), açúcar (avanço de 15,8%) e contêineres (aumento de 8,73%).

Fonte: Forbes