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Tarifaço: O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, cita a abertura dos mercados de gergelim e sorgo na China como as maiores oportunidades

Brasil vê tarifaço como oportunidade para aumentar exportações para China

Ministro da Agricultura Carlos Fávaro, cita a abertura dos mercados de gergelim e sorgo na China como as maiores oportunidades para o Brasil

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Brasil busca a ampliação de negócios com a China, no momento em que escala a guerra comercial entre Pequim e Washington.

Integrantes de todos os países membros do BRICS se reúnem essa semana, em Brasília, para um encontro do Grupo de Trabalho de Agricultura, coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

 O BRICS é um grupo de países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que se reúne para cooperar economicamente e desenvolver-se em conjunto, buscando fortalecer sua posição no cenário internacional e impulsionar um desenvolvimento mais equitativo e sustentável. O principal objetivo é a cooperação ativa entre os países para avançar no desenvolvimento socioeconômico e garantir o crescimento das economias. 
O governo do Brasil tem reuniões bilaterais com representantes dos países, com foco especial para a China.

 

“Importante dizer que o tema principal da reunião dos BRICS não é a questão imposta pelo governo americano. Por óbvio, isso nos motiva ainda mais no fortalecimento desse bloco geopolítico. Há sim a expectativa da ampliação dos negócios com a China”, disse o ministro, em coletiva após a abertura das reuniões.

O ministro cita a abertura dos mercados de gergelim e sorgo brasileiros na China como as maiores oportunidades do Brasil.

Conforme dados do ministério da Agricultura mostram que a China importou US$ 1,83 bilhão em Sorgo, o equivalente a 82,8% do comércio mundial do produto. Mais da metade vem dos EUA. A expectativa é de que o Brasil possa ocupar parte desse espaço no mercado chinês.

Após o final das reuniões, será publicado um comunicado conjunto do bloco econômico, defendendo, entre outros pontos, a ampliação da cooperação econômica.