O Ministério da Fazenda revisou a projeção da Desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% para 2,3% em 2025
Um dos motivos da desaceleração está relacionado à alta da taxa Selic, responsável por influenciar as demais taxas do país, que hoje está em 15% ao ano.
A pasta afirma, ainda, que embora a taxa de desemprego siga no menor patamar da série histórica, já é possível perceber a tendência de desaceleração na expansão da massa de rendimentos real, ou seja, diminuição no poder de compra.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, em um ano.
Uma alta significa que a economia está crescendo em um ritmo bom, enquanto um recuo implica encolhimento da produção econômica da nação.
A estimativa do Banco Central (BC) para o crescimento do país neste ano é de 2,1%. Para o mercado financeiro, o PIB do Brasil avançará 2,19% em 2025.
Em 2024, a economia brasileira cresceu 3,4%, ante crescimento de 3,2% no ano anterior.
Na prática, a alta da taxa de juros impossibilita a concessão ao crédito e aumenta a inadimplência da população junto aos bancos. A ideia do governo, segundo interlocutores, é reduzir as projeções de PIB. Com a intenção, portanto, de “pressionar” o Banco Central (BC) a diminuir a taxa Selic, o que já foi descartado pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo.
Galípolo já declarou que vê a taxa de juros em patamar ainda mais restritivo por um tempo mais prolongado e afirmou que o BC tem o objetivo de perseguir a meta de inflação. “O BC vai perseguir a meta de inflação. Nosso mandato é esse. Vamos colocar a taxa de juros em um patamar suficiente pelo tempo que for necessário para levar a inflação à meta. Não há, portanto, qualquer tipo de contemporização”, disse.
Fonte: agênciabrasil