Desde a última sexta-feira (16), o Estado intensificou os protocolos de vigilância para impedir a entrada da Influenza aviária (H5N1) em Mato Grosso
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) confirmou o resultado negativo no exame que investigou a suspeita de um caso de gripe aviária no município de Nova Brasilândia (a 200 km de Cuiabá).
Assim, coletaram o material no município e enviaram para análise em um laboratório do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As aves têm como destino a subsistência em uma propriedade rural.
Com a confirmação do resultado, Mato Grosso segue livre da gripe aviária
Desde a última sexta-feira (16), o Estado intensificou os protocolos de vigilância para impedir a entrada da Influenza aviária (H5N1) em Mato Grosso. Adotaram a medida depois que o Mapa confirmou um caso de gripe aviária em uma granja no Rio Grande do Sul.
Os protocolos de segurança envolvem o aumento no número de inspeções em propriedades rurais. Ou seja, aquelas que possuem aves de fundo de quintal, além de ações de fiscalizações e monitoramento em granjas comerciais. Ainda, o aumento na coleta de amostras de secreções de galinhas, patos, gansos e perus de criações domésticas. Bem como a fiscalização de barreiras sanitárias em veículos com produtos e animais vindos do Sul do país.
A influenza aviária de alta patogenicidade caracteriza-se, principalmente, pela alta mortalidade de aves, acompanhada por sinais clínicos. Tais como machas vermelho-arroxeadas de cristas e barbelas, manchas avermelhadas nas pernas, dificuldade respiratória, tosse, espirro, coriza, torcicolo, andar cambaleante e diarreia.
Desde 2023, quando confirmaram a presença do foco de IAAP na Bolívia, país vizinho a Mato Grosso, o Indea já estava focado em prevenir a entrada da doença viral no território estadual.
Dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA) mostram que, de janeiro de 2024 a abril de 2025, realizaram 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco.
O órgão, contudo, realizou ainda 54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais e 53 visitas em propriedades rurais com aves para consumo próprio.
No período de 16 meses, colheram 2.134 amostras de suabes (uso de cotonetes), 1.067 amostras de soros em aves de produção comercial. Enquanto que as aves de subsistência 1.166 suabes colhidos e 583 soros coletados.