O Cecafé defende a inclusão do café na lista de produtos brasileiros que quer ficar de fora da taxação imposta pelos EUA em 50%.

Mais cedo, o presidente EUA Donald Trump, oficializou a proposta de taxação de produtos brasileiros comercializados com o país, com o café incluído nos produtos a  tributados. A Ordem Executiva traz cerca de 700 exceções, como suco e polpa de laranja, combustíveis, minérios, fertilizantes e aeronaves civis, incluindo seus motores, peças e componentes.

O Cecafé, portanto, diz que seguirá em tratativas com seus pares dos Estados Unidos, como a National Coffee Association (NCA). Para que o produto passe a integrar a lista de exceções elaborada pelo governo americano.

Conforme a entidade, a relação cafeeira entre Estados Unidos e Brasil é “imprescindível uma à outra”. E que o café brasileiro representa mais de 30% do mercado norte-americano. O Brasil é o principal exportador de café aos Estados Unidos.

O conselho afirmou ainda que os Estados Unidos respondem por 16% das exportações brasileiras do produto, ressaltando a relevância da relação com os Estados Unidos.

Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), diz que a medida impactará a comunidade do café especial. Bem como os segmentos envolvidos com cafés de qualidade em todo o mundo, principalmente o Brasil.

Os Estados Unidos são o principal mercado importador dos cafés especiais do Brasil. Adquirindo aproximadamente 2 milhões de sacas desse produto, a uma receita superior a US$ 550 milhões ao ano.

Fonte: agênciabrasil