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Gasolina volta a ficar 10% mais cara no Brasil. Petróleo reflete um possível arrefecimento do conflito entre Rússia e Ucrânia Foto: Pixabay

Gasolina volta a ficar 10% mais cara no Brasil

Gasolina volta a ficar mais cara

A gasolina no Brasil voltou a ficar 10% mais cara do que no mercado internacional, acompanhando os preços deprimidos do petróleo, enquanto o diesel permanece mais barato no Brasil do que no exterior, informa a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Para atingir a paridade de importação (PPI), a gasolina poderia ter uma queda de R$ 0,28 por litro e o diesel uma alta de R$ 0,11 nas refinarias da Petrobras.

Segundo o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, a estatal está praticando subsídio cruzado, compensando a perda com o diesel com os ganhos da gasolina. E se reduzir o preço da gasolina, poderá ter que aumentar o diesel.

Último reajuste foi em junho

O último reajuste concedido pela estatal para a gasolina foi em junho. Além disso, representou uma queda de R$ 0,17 por litro. Do mesmo modo, o diesel teve redução em maio, de R$ 0,16 por litro.

Também o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie) estima em 10% a diferença dos preços da gasolina no mercado interno e externo. Enquanto isso, o diesel estaria com um preço 1,43% menor. Para o analista de Inteligência de Mercado da StoneX, Bruno Cordeiro, há uma extensão das quedas registradas na quinta. Além disso, o petróleo reflete um possível arrefecimento do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Influência do cenário geopolítico nas oscilações do mercado

“O principal fator baixista que move os preços do petróleo hoje está na confirmação de um possível novo encontro entre os presidentes dos dois países”, informou Cordeiro. Assim, o comportamento dos combustíveis destaca, sobretudo, a influência direta do cenário geopolítico nas oscilações do mercado. Além disso, evidencia a complexa dinâmica entre oferta, demanda e política energética.

Por fim, enquanto o petróleo reage aos rumores de paz, o Brasil segue equilibrando preços internos e externos, portanto, diante de um contexto econômico global ainda instável. Além disso, esse cenário reforça a importância de políticas consistentes de precificação e de estratégias voltadas à segurança energética.

Sobretudo, o desafio do país será manter o equilíbrio entre competitividade, estabilidade dos combustíveis e, ao mesmo tempo, proteção ao consumidor.

Fonte: Infomoney