Sem reajuste nos repasses há mais de uma década, unidade psiquiátrica de Rondonópolis Hospital Paulo de Tarso vive momento crítico
O problema não é novo: o hospital não recebe reajuste nos repasses do Estado desde 2012. Mesmo sendo responsável por atender pacientes de dezenas de municípios da região.
Diante desse cenário, a direção do hospital fez um apelo público — e encontrou apoio imediato do deputado estadual Max Russi, presidente da Assembleia Legislativa. Que assumiu a articulação junto ao Governo do Estado e à Secretaria Estadual de Saúde para evitar que o hospital feche as portas.
Exigência que os para a formalização contratos via prefeituras
Com os custos subindo ano após ano, a direção afirma que as reservas financeiras se esgotaram e a situação tornou-se insustentável.
Uma das dificuldades para resolver o problema de imediato está no modelo atual de gestão do SUS. Ou seja, a exigência que os para a formalização contratos via prefeituras.
Para contornar isso, Max Russi sugeriu a estadualização do contrato, o que permitiria ao governo firmar o convênio diretamente com o hospital. Aliás, isso já acontece com outras instituições, como o Hospital do Câncer de Cuiabá.
Essa alternativa, no entanto, depende de acordo com a Prefeitura de Rondonópolis e da aprovação na Comissão Intergestores Regional (CIR), formada por secretários municipais de saúde.
Max já adiantou que pretende articular uma reunião técnica entre o hospital, a prefeitura e o governo estadual para definir um novo modelo de financiamento.
Max Russi também alertou para os impactos em cadeia caso o hospital forçado a encerrar os atendimentos. Além de Rondonópolis, o colapso da unidade afetaria diretamente a rede de saúde de todo o sul de Mato Grosso. Incluindo todavia o sistema prisional e os atendimentos de urgência.