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 7 de outubro data escolhida intencionalmente por representar o segundo aniversário do ataque liderado pelo Hamas, em 2023 More: During the course, the Marines used assault and breaching techniques to clear a wire obstacle using line charges that utilized C4 explosives and their APOBS. (U.S. Marine Corps photo by Cpl. Krista James/Released). Original public domain image from Flickr

Israel planeja esvaziar Cidade de Gaza até 7 de outubro, diz fonte

Dia 7 de outubro se deve intencionalmente por representar o segundo aniversário do ataque liderado pelo Hamas, em 2023

A aprovação do gabinete de segurança de Israel para a expansão da guerra em Gaza incluiria mais de uma fase, de acordo com uma fonte israelense.

O prazo para a primeira fase da operação, que inclui o esvaziamento da Cidade de Gaza, bem como a expansão da distribuição de ajuda humanitária, é 7 de outubro, segundo a fonte.

A data marca o segundo aniversário do ataque liderado pelo Hamas que desencadeou a guerra de Israel em Gaza. A data escolhida intencionalmente por seu simbolismo, disse a fonte.

Israel expandirá significativamente o esforço de ajuda humanitária no início da primeira fase, de acordo com uma segunda fonte israelense. Mas o plano prevê a não distribuição de ajuda humanitária dentro da Cidade de Gaza como forma de incentivar a retirada dos palestinos.

O plano geral deve levar até cinco meses, disse uma autoridade israelense antes da votação do gabinete.

O plano aprovado é um pouco mais restrito do que uma tomada completa de todo o enclave, concentrando-se apenas na cidade e excluindo os campos vizinhos. Mas ainda implica a retirada forçada de quase metade da população do território. O Exército israelense já controla 75% de Gaza.

Dúvidas militares

O Chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Eyal Zamir, alertou o gabinete de segurança sobre o perigo de agravamento da crise humanitária em Gaza. Além das implicações internacionais de tal escalada da guerra, segundo a primeira fonte, mas seus alertas ignorados.

Zamir também alertou o gabinete de segurança sobre o perigo para os 50 reféns restantes, dos quais se acredita que 20 ainda estejam vivos.

Em vez disso, o Chefe do Estado-Maior apresentou um plano mais limitado, focado no cerco da Cidade de Gaza e outras áreas, mas a fonte disse que o gabinete de segurança rejeitou o plano.

Numa suposta referência à proposta de Zamir, o gabinete de Netanyahu disse que um “plano alternativo que tinha sido submetido ao Gabinete de Segurança não conseguiria derrotar o Hamas nem devolver os reféns”.