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Líderes da Europa que se encontraram com o presidente dos EUA, Donald Trump, nesta segunda-feira (18), na Casa Branca,

Líderes europeus elogiam esforços de Trump para pôr fim à guerra na Ucrânia

Líderes da França, Reino Unido, Itália e outros países acompanharam Zelensky em negociações na Casa Branca

Os líderes europeus que se encontraram com o presidente dos EUA, Donald Trump, nesta segunda-feira (18), na Casa Branca, elogiaram os esforços do republicano para interromper a guerra na Ucrânia. 

Os líderes da Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Finlândia e União Europeia, acompanharam o presidente ucraniano Volodymr Zelensky em sua viagem a Washington, assim como o secretário-geral da OTAN.

Trump está pressionando por um fim rápido à guerra mais mortal da Europa em 80 anos. No entanto, Kiev e seus aliados temem que ele tente forçar um acordo nos termos da Rússia depois que o presidente, no Alasca, estendeu o tapete vermelho — literalmente — para Putin, que enfrenta acusações do Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra.

“Com a colaboração com os EUA, juntamente com o que já desenvolvemos, acho que poderíamos dar um passo realmente importante hoje. Um passo histórico pode, de fato, resultar desta reunião em termos de segurança para a Ucrânia e segurança na Europa”, disse o premiê do Reino Unido, Keir Starmer.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.

A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones. Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.

Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.