Presidente da AL Max disse que empresas que “não dão conta” e precisam de penalização
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), responsabilizou as empresas do Consórcio BRT e o ex-prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), pelo atraso das obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido).
A gente ficou um tempo parado, com o ex-prefeito, empresas sem responsabilidade, empresas que assumem um compromisso e não dão conta.
Russi disse que empresas “sem responsabilidade” e a ação do ex-prefeito prejudicaram o cronograma da obra.
Emanuel tentou várias vezes na Justiça a troca do modal e criou obstáculos para o andamento dos trabalhos. Como a exigência de alvarás, autorizações e licenças.
“Infelizmente, a gente ficou um tempo parado, com o ex-prefeito, empresas sem responsabilidade, empresas que assumem um compromisso e não dão conta de fazer. Nós temos bons empresários e boas empresas. Agora nós temos umas que infelizmente deixam muito a desejar”, disse na reabertura dos trabalhos na Assembleia após o recesso.
A declaração ocorreu questionamento sobre o atraso na obra do BRT, em Cuiabá, dividido em lotes após o contrato entre Governo do Estado e Consórcio rompido.
Assembleia está atuando na fiscalização do andamento dos trabalhos
Após esse rompimento, o Consórcio tinha 3 meses para terminar os trechos já iniciados. Porém o prazo acabou e as obras continuam.
O presidente também cobrou ainda mais rigor do Governo do Estado nas penalidades às empresas que não entregam obras no prazo estabelecido. Segundo ele, é preciso aumentar as multas e ele garantiu que a Assembleia está atuando na fiscalização do andamento dos trabalhos.
“O Estado precisa ser mais rigoroso nas multas, nas execuções dos contratos. Para que realmente essas empresas saiam do mercado e não venham pegar obra em Mato Grosso”, afirmou.
“Nós esperamos que o secretário faça a cobrança, execute o processo, cobre as multas e tome as providências necessárias nessa questão. O prazo tem que ser cumprido, se não for cumprido, se houver algum aditivo, tem que explicar o motivo dele, porque essas obras demoradas deixam o motorista sem paciência e com razão”, encerrou.