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O presidente da ALMT Russi , defendeu nesta quarta-feira (06.08) uma resposta firme do poder público diante do avanço da violência escolar.

Max Russi cobra ação enérgica contra violência escolar

Max Russi cobra ação firme contra violência escolar em MT

O presidente da ALMT, deputado Max Russi (PSB), defendeu uma resposta firme do poder público diante do avanço da violência escolar. A declaração dada durante entrevista coletiva na chegada à sessão solene, marcou a retomada dos trabalhos legislativos no segundo semestre.

“Tem que ser muito enérgico. Estamos na era da informação e temos muitos meios digitais, câmeras, formas de atuação firme dentro das escolas. O que não podemos aceitar é que se instale uma facção dentro de uma escola, com tentativa de disciplinar pela força, com atitudes ilegais e inaceitáveis”, afirmou o parlamentar, ao comentar o caso ocorrido na Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (415 km de Cuiabá).

O caso, que chocou o Estado, envolve quatro alunas, com idades entre 11 e 14 anos, que torturaram uma colega como forma de “punição”. Ou seja, por ela ter se recusado a compartilhar um suco. A agressão foi filmada e divulgada nas redes sociais. Segundo a Polícia Civil, o grupo — composto por cerca de 20 estudantes — operava com regras inspiradas em facções criminosas. Assim, estabelece hierarquias, normas de conduta e sanções internas. Uma das regras era que a vítima não poderia chorar, sob pena de sofrer ainda mais violência.

“Isso preocupa bastante. É um debate que precisa ocorrer com seriedade, envolvendo a sociedade, a estrutura familiar e políticas públicas. Não podemos, portanto, permitir que esse tipo de violência avance. Precisamos agir com responsabilidade, com medidas integradas”, completou Max Russi.

A Polícia Civil concluiu o inquérito e classificou as condutas das adolescentes como análogas aos crimes de tortura e associação criminosa, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Justiça acatou o pedido do Ministério Público e determinou a internação provisória das quatro adolescentes, por meio de medida socioeducativa.