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Max Russi cobra apuração de documento sigiloso que embasou investigação da Polícia Civil sobre supostas irregularidades em emendas

Max Russi cobra apuração de vazamento de relatório da CGE

Max Russi cobra apuração de documento sigiloso que embasou investigação da Polícia Civil sobre supostas irregularidades em emendas parlamentares

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi, cobrou do governo estadual uma investigação sobre o vazamento de um relatório sigiloso da CGE. O documento foi a base de uma investigação da Polícia Civil sobre um suposto esquema de irregularidades envolvendo a destinação de emendas parlamentares.

“Queremos uma resposta oficial. A Assembleia exige que o governador determine a apuração do vazamento dessas informações. Isso saiu em uma mídia nacional, com base em dados que o próprio auditor afirmou não estarem nos relatórios da CGE. Portanto, não podemos aceitar que informações falsas destruam a reputação de parlamentares”, comentou Max.

Durante reunião na Casa de Leis, o deputado Faissal Calil (PL), que está entre os alvos da investigação, subiu o tom e sugeriu que a CGE teria seletiva. Segundo ele, a apuração recaiu apenas sobre um secretário, enquanto os anteriores passaram ao largo de qualquer responsabilização.

Apuração em fase avançada

Segundo informações, o inquérito foi repassado à Polícia Federal, órgão responsável por investigar parlamentares. No entanto, de acordo com o deputado Carlos Avallone (PSDB), o envio só ocorreu quando a apuração já estava em fase avançada.

A ação apura um suposto esquema de superfaturamento na aquisição de kits agrícolas pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf). Ou seja, um prejuízo estimado de R$ 28 milhões aos cofres públicos.

Estão em investigação os deputados Eduardo Botelho (União), Juca do Guaraná (MDB). Doutor João José (MDB), Alan Kardec (PSB), Gilberto Cattani (PL), Fábio Tardin (PSB), Faissal Calil (PL). Ondanir Bortolini (PSD), Dr. Eugênio (PSB), Wilson Santos (PSD), Thiago Silva (MDB) e Dilmar Dal Bosco (União), Júlio Campos (União), Carlos Avallone (PSDB) e Cláudio Ferreira (PL), atual prefeito de Rondonópolis (212 km de Cuiabá).