Mesmo com o presidente estadual do PSB, vereador Ilde Taques, afirmando que as conversas entre Russi e o Podemos haviam esfriado, o deputado rebateu com firmeza.

“Olha, confesso que eu só li algumas matérias, não vi essa fala dele particularmente, mas se falou isso, falou besteira. Minha decisão já está tomada há algum tempo. Vou ao Podemos, não posso ir agora, mas irei no mês de março, quando abre a janela partidária”, afirmou Russi.

De acordo com o parlamentar, a saída do PSB não é pessoal, mas sim uma decisão de grupo, motivada pelo rumo da sigla em nível nacional. De acordo com ele, tem se aproximado da centro-esquerda, ao agregar nomes como o do vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Essa decisão tomada pelo meu grupo político. Achei importante fazer essa mudança, e eu, como homem de grupo, decidi junto com eles. A decisão está tomada, não existe possibilidade de volta ou algo diferente”, reforçou.

Russi destacou que o processo é “sem volta”, embora reconheça o respeito e a boa convivência com o PSB.

“Não foi uma decisão fácil, porque sempre tive grandes amigos no partido. Sempre tratado com respeito pela direção nacional do PSB, pelo presidente Cardim Siqueira, agora pelo João Campos e toda a equipe. Não tenho nenhuma reclamação, apenas caminhos políticos diferentes”, concluiu.

A expectativa é que a filiação oficial de Max Russi ao Podemos ocorra em março de 2026, durante a abertura da janela partidária. Ou seja, período em que parlamentares podem mudar de legenda sem risco de perder o mandato.