Max Russi pede rigor na denúncia de irregularidades, que envolve empresas conveniadas ao Governo
O Max Russi (PSB), defendeu punição exemplar às instituições financeiras envolvidas em um esquema de fraudes nos empréstimos consignados.
Max Russi pede rigor às empresas e já mobilizou uma força-tarefa de apuração liderada por diversos órgãos de controle.
Segundo Russi, é essencial que os bancos acusados sejam responsabilizados, a fim de impedir que ainda mais consumidores sejam prejudicados.
“Chegamos a um ponto crítico e precisamos de uma solução. Os órgãos de controle devem investigar e punir. Portanto, precisamos buscar recursos e impedir que o consumidor continue sendo lesado”, afirmou o deputado.
O parlamentar relembrou que a ALMT, já instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar fraudes semelhantes no passado.
Contudo, desta vez, defende uma abordagem diferente: a criação de uma nova legislação que imponha regras mais rígidas às operações consignadas.
“Precisamos de um projeto firme por parte do Governo. Por isso, fizemos uma CPI antes, e agora o problema está de volta. Isso não pode se repetir.”
Apesar da gravidade das denúncias, Max Russi descartou a abertura de uma nova CPI
Ele afirmou confiar no trabalho já desenvolvido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e demais órgãos, como o Procon, Ministério Público, Decon e Controladoria Geral.
Na mesma semana, o governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos), esteve na Assembleia para apresentar um projeto de lei que propõe limitar o valor dos descontos consignados a 35% do salário dos servidores.
O texto, contudo, veta a cobrança de tarifas públicas, impede a abertura de margem para cartões de crédito. Além disso, cria novas exigências para o credenciamento de instituições financeiras. A proposta agora passa pela análise dos deputados.
As investigações apontam que pelo menos cinco instituições financeiras, incluindo a Capital Consig, foram alvo de denúncias por descontos indevidos e contratações irregulares de crédito.
Em resposta, as operações dessas empresas foram suspensas e novas concessões de crédito bloqueadas, até que se esclareça o caso completamente.