No momento, você está visualizando MEC avalia aplicação do Enem em países do Mercosul a partir de 2026; entenda
O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou mudanças no Enem a partir do próximo ano. Exame pode ser aplicado nos países do Mercosul Foto: Angelo Miguel/Ministério da Educação

MEC avalia aplicação do Enem em países do Mercosul a partir de 2026; entenda

Mudanças no Enem a partir do próximo ano

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou duas mudanças para o Enem a partir do próximo ano. A prova passará a ser uma avaliadora do ensino médio no País. Além disso, o Ministério da Educação elabora estudos para viabilizar as aplicações do exame em países do Mercosul.

De acordo com o ministro, o uso do Enem como avaliador do ensino médio não substituirá a aplicação bianual do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Possibilidade de aplicação do exame em formato digital

De acordo com Manuel Palacios, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), a disponibilização da prova em países do Mercosul considera até a possibilidade de aplicação do exame em formato digital. Tanto Santana como Palacios reforçaram que a proposta ainda está sendo estudada.

Até o encerramento da entrevista, o Ministério da Educação não havia consolidado os dados de presença do segundo dia de provas. Segundo informações preliminares, o índice permaneceu próximo ao do primeiro dia do Enem, que registrou 27% de abstenção.

As provas do segundo dia do Enem começaram com às 13h30 e se encerraram às 18h30. Na semana passada, a prova aplicada foi de humanidades. Neste fim de semana, os candidatos responderam questões sobre ciências da natureza e matemática. O exame foi aplicado em mais de 1.800 municípios, com 11 mil locais de prova e 164 mil salas, mobilizando mais de 300 mil pessoas.

Assim, o segundo dia de provas do Enem transcorreu sem intercorrências graves. Além disso, as mudanças anunciadas prometem tornar o exame mais representativo. Portanto, a adoção do Enem como avaliador traz avanços significativos para o ensino médio. Ademais, a possível aplicação internacional do exame reforça a integração regional.

Dessa forma, o Ministério da Educação demonstra compromisso com a inovação e a expansão do acesso educacional no Brasil. Ainda assim, os dados finais aguardam consolidação.

Fonte: msn