O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os planos militares na Faixa de Gaza, segundo comunicado oficial do gabinete do premiê.

Trump e Netanyahu discutiram a ofensiva contra os últimos “dois redutos restantes” do Hamas em Gaza. Incluindo a Cidade de Gaza, bem como os campos centrais do território. O comunicado destacou o agradecimento de Netanyahu ao presidente americano pelo apoio firme desde o início da guerra.

Desse modo, Netanyahu convocou entrevista coletiva para defender o que chamou de expansão da ocupação de Gaza. Ele, no entanto, afirmou que Israel não tem outra opção senão “concluir o trabalho e derrotar o Hamas”.

Reação da ONU

Ramesh Rajasingham, chefe do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA), expressou profunda preocupação com as declarações de Netanyahu. Assim, classificou a ocupação de Gaza como uma “grave escalada” no conflito.

No mesmo dia, o Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião emergencial para debater o conflito. Miroslav Jenca, vice-secretário-geral para a Europa, Ásia Central e Américas, classificou a ofensiva como uma perigosa escalada, ressaltando que cerca de 800 mil civis devem ser desalojados da Cidade de Gaza até 7 de outubro de 2025.