Em meio aos desafios do acesso ao crédito rural tradicional, produtores têm buscado novas formas de financiar suas atividades
Uma das alternativas de crédito mais promissoras vem da própria terra. Isso porque agricultores e pecuaristas podem gerar créditos de carbono e transformá-los em receita. Esse novo ativo financeiro, portanto, tem se tornado uma saída eficiente para quem deseja reduzir custos e buscar autonomia no campo.
De acordo com Padilha, áreas para reflorestamento de mata nativa, reservas legais, Áreas de Preservação Permanente (APPs) e excedentes de vegetação nativa podem ser mvalidadas e transformadas em créditos de carbono dentro de metodologias reconhecidas nacional e internacionalmente.
Além de gerar uma nova fonte de renda, pode-se utilizar esses créditos de maneira estratégica para reduzir o custo do financiamento da produção.
“Padilha ressalta que o mercado de carbono está em franca expansão, tanto no Brasil quanto no exterior. “Há uma demanda crescente de empresas e investidores por ativos ambientais. E o agronegócio brasileiro, pela sua escala e pela conservação obrigatória imposta pelo Código Florestal, tem uma vantagem competitiva natural.”
Renda real e financiamento sustentável
A Cofan Carbon tem atuado junto a produtores e cooperativas para viabilizar esses projetos. Desse modo, oferece suporte jurídico, técnico e financeiro em todas as etapas, desde a análise da área até a venda dos créditos no mercado voluntário ou regulado. “Nosso papel é ajudar o produtor a garantir que esse valor se converta em renda real e financiamento sustentável”, afirma.
Para Padilha, o futuro do crédito rural passa necessariamente por modelos inovadores e sustentáveis. “A lógica é simples: quem cuida da terra deve ser recompensado. E isso precisa refletir no custo do dinheiro que chega ao campo”.
A Cofan Carbon é uma empresa especializada em soluções financeiras ambientais, com foco na geração de créditos de carbono a partir de áreas preservadas em propriedades rurais.