O funcionamento da nova unidade em parceria com o Albert Einstein iniciará por fases a partir de setembro deste ano
Na noite desta terça-feira (22), deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), acompanhados pelo presidente Max Russi no Palácio Paiaguás, presenciaram assinatura do contrato do governo do estado junto à Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein para gestão do Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso, em Cuiabá. O funcionamento da nova unidade deve iniciar por fases a partir de setembro deste ano.
A ALMT foi responsável por aprovar na última semana, a autorização para que a parceria fosse firmada. O texto incluiu emendas propostas por deputados com mecanismos de transparência e responsabilidade. Está previsto, por exemplo, repasse controlado de recursos, a prestação de contas periódica e a realização de audiências públicas, a fim de garantir controle social do contrato.
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), afirmou que a parceria evoluiu ao longo de quase dois anos. Enquanto que há cerca de um ano iniciaram as tratativas para desenhar o modelo operacional da nova unidade.
O presidente Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, garantiu que priorizaram a contratação de profissionais locais e o devido treinamento para que alcançem a qualidade de excelência encontrada na unidade de referência, em São Paulo. Segundo dados apresentados por ele, houve avanços significativos nas unidades públicas espalhadas pelo país que contam com a parceria do Albert Einstein, com redução de espera para cirurgia e maior aproveitamento de leitos, com a maior agilidade no tratamento oferecido. A OSS já atua em 32 unidades de saúde no Brasil, sendo que o Hospital Central será o sexto hospital a administrado pela organização. Ele estima que discutirão procedimentos mais complexos, como cirurgia robótica e transplantes, a partir do funcionamento total do hospital.
Contrato prevê o prazo de cinco anos para a gestão
Todos os serviços presentes na nova unidade serão de total responsabilidade da OSS Albert Einstein, ressaltou o secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo. O contrato prevê o prazo de cinco anos para a gestão, com possibilidade de renovações. Ademais, o chefe da pasta da saúde no estado adiantou que nos próximos 60 dias trocado o sistema de regulação de pacientes com objetivo de aumentar a eficiência do atendimento das demandas dos pacientes.
Também participaram do evento os deputados Valmir Moretto (Republicanos), Dr. Eugênio (PSB), Dr. Arnaldo (PP), Adenilson Rocha (PSDB). Beto Dois a Um (PSB), Nininho (PSD), Eduardo Botelho (União), Fabio Tardin (PSB), Chico Guanieri (PRD) e Paulo Araújo (PP), atualmente licenciado. Além de diversas autoridades dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de servidores.
Hospital Central
As obras da unidade foram retomadas em 2020 com um novo projeto, após paralisação de 34 anos. O Hospital Central de Alta Complexidade de Mato Grosso contará com uma área de 32 mil m² e terá capacidade para atender 1.990 internações. Além de 652 cirurgias e 3.000 consultas especializadas mensalmente, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).
O local contará com dez salas cirúrgicas, 60 leitos de UTI e 230 leitos de enfermaria. O hospital atenderá diversas especialidades como cardiologia, neurologia, ortopedia, urologia e ginecologia. O custo mensal das operações está estimado em quase R$ 35 milhões.