
Na imagem, capturada pelo satélite em abril e publicada pela ESA nesta sexta-feira (2), o iceberg A23a aparece a 73 km da ilha Geórgia do Sul
Na imagem capturada pelo satélite em abril e publicada pela ESA, (2), o iceberg A23a aparece a 73 km da ilha Geórgia do Sul
O satélite Copernicus Sentinel-3 tirou foto do maior iceberg do mundo, o A23a. Na imagem – capturada em 5 de abril e divulgada nesta sexta-feira (02), o blocão de gelo aparecia encalhado a 73 km da remota ilha Geórgia do Sul.A “câmera” que capturou a imagem foi o Instrumento de Cor do Oceano e da Terra (Ocean and Land Colour Instrument) a bordo do satélite, segundo comunicado publicado pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Estima-se que o A23a cubra uma área de 3.460 quilômetros quadrados, o dobro de Piracicaba, no interior de São Paulo, por exemplo. Ainda para efeito de comparação, a área da ilha Geórgia do Sul de 3.528 quilômetros quadrados.Na imagem, a ilha pode ser vista apenas despontando por entre a cobertura de nuvens. Embora seu tamanho não seja visível de forma nítida, ela é um pouco maior do que o iceberg.Não é a primeira vez que o iceberg aparece no site da ESA. A agência espacial divulgou uma imagem do A23a em dezembro de 2023, quando ele se desprendeu do fundo do oceano e foi empurrado pelas correntes para longe da Antártida.Desintegração do maior iceberg do mundo
O A23a começou a se desintegrar. Por isso, muitos blocos menores de gelo são visíveis no oceano azul-escuro, particularmente ao norte do iceberg.
Talvez você não tenha visto na primeira versão da imagem colocada nesta matéria. E talvez ainda não consiga ver os blocos ao salvar a imagem ou abrir ela numa nova guia para dar zoom. Mas dá para ter uma noção na versão abaixo.
No entanto, se você for do tipo bem curioso que gosta de ver as coisas por conta própria, dá para dar muito zoom na imagem publicada no site da ESA. Muito zoom mesmo. Aí, sim, você vai conseguir ver os “bloquinhos” saídos do iceberg.
A desintegração é típica de icebergs que alcançam latitudes tão ao norte. Ela acontece por conta das temperaturas mais quentes do mar e pelas condições climáticas.