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Eleito nesta quinta-feira, 8, para suceder o papa Francisco no comando da Igreja Católica, o Robert Prevost escolheu Leão XIV.

O que significa a escolha do nome Leão XIV pelo novo papa?

Eleito para suceder o papa Francisco no comando da Igreja Católica, o norte-americano Robert Prevost escolheu o nome Leão XIV

A opção do nome Leão XIV da designação foi anunciada da sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, após 2/3 dos cardeais eleitores votarem no primeiro papa americano da história, no 2º dia de votação.

O nome papal costuma homenagear santos, apóstolos ou ser uma referência a papas precedentes, como no caso do nome Leão. Portanto, considerado uma mensagem sobre o pontificado que se inicia.

O uso de uma nomenclatura diferente do nome de nascimento é uma tradição secular que remete às origens da Igreja Católica. Pedro, apóstolo de Cristo e considerado o primeiro papa da história, tinha Simão como nome de batismo.

O último papa, portanto, a levar esse nome, Leão XIII, é conhecido pela promulgação em 1891 da encíclica Rerum Novarum, primeira a tratar dos temas ligados à Doutrina Social da Igreja ao abordar problemas sociais, bem como a condição dos trabalhadores da época.

Leão XIV: cardeal Robert Prevost eleito novo papa

A votação na Capela Sistina, no Vaticano, reuniu 133 cardeais com menos de 80 anos e elegeu sucessor de papa Francisco

Em seu primeiro discurso, o papa enfatizou ser um “filho de Santo Agostinho”. Os agostinianos são uma das ordens mendicantes da Igreja Católica, além disso, tem como uma de suas marcas a assistência aos pobres.

Quem foi o primeiro papa Leão

Mas em seu primeiro discurso, o novo papa também pediu uma “paz desarmada” e falou em “construir pontes”, habilidade pela qual já era conhecido.

São traços que também se ligam à história do primeiro papa da história a levar o nome Leão, São Leão Magno, que comandou a igreja entre os anos de 440 a 461. Ele teria conseguido dissuadir Átila, o Huno, de invadir a península itálica, e também protegeu Roma de uma invasão dos Vândalos.

Além do compromisso pela paz, ele também se destacou pela defesa da doutrina católica e recebeu o título de “Doutor da Igreja”. Isto é, um reconhecimento àqueles que tiveram contribuição significativa à teologia ou doutrina da igreja.