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Novo teste de saliva pode detectar insuficiência cardíaca. Análise atua a partir da detecção de uma proteína específica, a S100A7 Foto: Andrey_Popov/Shutterstock

Este simples teste de saliva pode detectar insuficiência cardíaca

Novo teste de saliva pode detectar insuficiência cardíaca

Para diagnóstico precoce de insuficiência cardíaca, um teste de saliva inovador pode ajudar a identificar o problema. Estima-se que cerca de 26 milhões de pessoas sofram com o transtorno em todo o mundo. Trata-se de uma condição em que o músculo cardíaco não bombeia sangue de forma eficiente, levando ao acúmulo de líquido nos pulmões, o que causa falta de ar e inchaço.

Embora não haja uma cura, mudanças no estilo de vida e na dieta, além do uso de medicamentos, podem representar a diferença entre a vida e a morte. Por conta disso, identificar precocemente a condição é fundamental. Pode-se fazer isso a partir de um novo teste de saliva.

Subnotificação é um problema

  • Atualmente, a detecção da insuficiência cardíaca ocorre a partir de uma série de testes, como avaliação clínica, exames de sangue e imagens.
  • No entanto, estas opções nem sempre são acessíveis para todos.
  • Este cenário leva a uma subnotificação perigosa.
  • Quando não é tratada, a insuficiência cardíaca pode matar.
  • Além disso, muitos dos primeiros sintomas da condição, como falta de ar durante as tarefas diárias, fadiga, ganho de peso e inchaço nas pernas e tornozelos, podem ser atribuídos ao envelhecimento, por exemplo.

Detecção de uma proteína específica

Para reverter o atual quadro, pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Queensland (QUT), na Austrália, desenvolveram um teste simples. Esse teste é capaz de identificar um biomarcador de insuficiência cardíaca na saliva do paciente. Assim, ele atua a partir da detecção de uma proteína específica, S100A7.

Em testes realizados com 31 pacientes que têm insuficiência cardíaca, o dispositivo identificou, portanto, a condição em 81% dos casos.

Além disso, teve um índice de acerto parecido ao descartar a doença em pacientes saudáveis, o que pode ajudar a evitar falsos diagnósticos e tratamentos desnecessários.

Os pesquisadores também estão trabalhando na ampliação do teste de saliva para detectar uma variedade de outros biomarcadores de doenças. Os pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Queensland (QUT), na Austrália, descreveram as descobertas em estudo publicado na revista Biosensors and Bioelectronics: X.