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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou em Sharm el-Sheikh, no Egito, o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Trump assina acordo no Egito e cita ‘paz duradoura’ em Gaza

Líder americano acrescentou que acordo marca um ‘dia histórico’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou em uma cerimônia que reuniu dezenas de líderes mundiais em Sharm el-Sheikh, no Egito, o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O republicano acompanhado por seus homólogos egípcio e turco, Abdel Fattah al-Sisi e Recep Tayyip Erdogan, respectivamente, assim como pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani. Os quatro foram os líderes que intermediaram o acordo de paz.

“Este é um dia incrível para o Oriente Médio. Levamos três mil anos para chegar aqui. O que conquistamos juntos nestes últimos dias mudará a história e será lembrado para sempre”, disse Trump durante a Cúpula da Paz.

O americano acrescentou que os primeiros passos em direção à paz “são sempre os mais difíceis”. Além disso, destacou que o foco, a partir de agora, é caminhar rumo “a uma paz grandiosa, gloriosa e duradoura”.

“Este é o dia pelo qual as pessoas nesta região e em todo o mundo trabalharam, lutaram, esperaram e rezaram. Com o acordo histórico que acabamos de assinar, atendemos as preces de milhões de pessoas. Juntos, alcançamos o impossível”, acrescentou.

Construir uma região forte, estável e próspera

Trump também afirmou que o acordo assinado no Egito estabelecerá um “novo começo para todo o Oriente Médio”. Além de abrir a possibilidade de “construir uma região forte, estável, próspera e unida, rejeitando o caminho do terrorismo de uma vez por todas“.

“Mostramos como isso [a paz] é possível, ou seja, nações responsáveis deixando de lado suas diferenças, buscando um terreno comum. E assim construímos um mundo melhor para todos nós. Pela primeira vez em nossas vidas, temos uma oportunidade única de deixar para trás velhas rixas e ódios amargos. Bem como declarar que nosso futuro não é governado pelas lutas das gerações passadas”, comentou o magnata, acrescentando que a reconstrução de Gaza será a “parte mais fácil” do processo.

Aliás, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi convidado a participar do evento. No entanto, recusou o convite, alegando que o encontro ocorre em meio a um importante feriado judaico.