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O exercício Militar em ilha do Caribe: Manobras da Força Armada Bolivariana terão uso de drones, bombas guiadas, mísseis e canhões

Venezuela anuncia exercício militar em ilha do Caribe

O exercício militar em ilha do Caribe: Manobras da Força Armada Bolivariana terão uso de drones, bombas guiadas, mísseis e canhões

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, anunciou o início de exercício militar por 72 horas na ilha La Orchila, no mar do Caribe, a cerca de 160 km da costa do país.

Segundo ele, grupos de tarefas aeroespaciais, forças especiais, de inteligência e guerra eletrônica, marítimas e terrestres da Força Armada Nacional Bolivariana atuarão conjuntamente nos exercícios. Dessa forma, mobilizará equipamentos como drones armados submarinos e aéreos para vigilância e capacidade ofensiva.

O ponto de partida dos exercícios, foram denominados “Operação Caribe Soberano 200”. Na base aeronaval que a Venezuela tem na ilha.

Ao todo, mobilizaram 2.500 integrantes das Forças Armadas, 12 navios da Marinha, 22 aeronaves entre aviões e helicópteros de combate. Além disso, 20 embarcações de menor porte de pescadores da “Milícia Especial Naval”.

Segundo o major general Lenín Ramírez Villasmil, comandante da Aviação Militar Bolivariana, também usarão bombas guiadas, canhões e mísseis.

As manobras contarão com a atuação da Milícia Bolivariana, braço civil das Forças Armadas criado pelo ex-presidente Hugo Chávez para complementar o trabalho dos militares. Os milicianos irão operar veículos blindados, trabalhar com as máquinas, bem como a parte eletrônica dos navios, fazer patrulhas para o reconhecimento de praias, além de treinar tiro.

A mobilização venezuelana ocorre em meio à tensão pelo envio de pelo menos sete navios de guerra e um submarino de propulsão nuclear dos Estados Unidos para o sul do Caribe, perto da costa venezuelana. A administração Trump também enviou caças F-35 a uma antiga base militar de Porto Rico.

Venezuela denunciou interceptação dos EUA em um barco com nove pescadores

A Casa Branca afirma que a mobilização militar visa combater o tráfico de drogas para os Estados Unidos e diz já ter atacado três barcos que teriam saído da Venezuela rumo ao país. Trump afirma que 14 traficantes morreram nos ataques, mas sem apresentar provas de que eles realmente transportavam drogas.

No sábado, a Venezuela denunciou que militares da Marinha dos EUA interceptaram um barco com nove pescadores de atum durante oito horas. Para o regime de Maduro, a administração do republicano quer provocar um incidente que justifique uma intervenção militar no país.

Maduro tem convocado a população a se inscrever na Milícia Bolivariana. Aliás, pediu unidade nacional dos venezuelanos para defender o país no caso de uma agressão.