Deputado Max Russi defende agilidade e prioridade na execução da obra no trecho do Portão do Inferno
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), voltou a cobrar do Governo de Mato Grosso uma solução definitiva para as obras no trecho conhecido como Portão do Inferno, na MT-251, em Chapada dos Guimarães. Max demonstrou insatisfação com a condução da obra e afirmou que o governo está “batendo cabeça” e não consegue avançar com as intervenções necessárias.
“Eu quero solução para isso. Tem algumas obras que parece que tem alguma coisa enterrada, que não saem, não se resolvem. Essa é uma”, criticou o parlamentar. Segundo ele, a falta de definição e de execução vem comprometendo o acesso a um dos principais destinos turísticos do estado. Usando como exemplo recente o Festival de Inverno, que movimentou milhares de pessoas no último final de semana.
Russi destacou que Chapada dos Guimarães tem grande importância econômica, cultural e turística para Mato Grosso e, portanto, precisa de infraestrutura adequada.
“Não adianta a gente ter uma cidade com o potencial turístico que Chapada tem e dificultar chegar ao município, dificultar a chegada de bens. Então é algo que o governo tem que priorizar”, pontuou.
Sobre as discussões mais recentes, o deputado afirmou que chegou a cobrar o governador Mauro Mendes (União Brasil). Aliás, na ocasião confirmou a proposta de construção de um túnel na região. No entanto, o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, descartou essa possibilidade publicamente, o que, segundo Russi, demonstra uma falta de alinhamento na condução da obra.
Max Russi usou como exemplo o andamento das obras do BRT em Cuiabá, onde ele defendeu a divisão dos lotes como forma de acelerar os trabalhos. Ele espera que a mesma agilidade seja aplicada na solução do impasse do Portão do Inferno.