A Polícia Militar do Rio de Janeiro colocou toda a tropa de prontidão
Pelo menos 64 pessoas morreram na megaoperação policial realizada para combater o crime organizado nos complexos da Penha e do Alemão, na zona Norte da capital fluminense, no RJ. Entre os mortos, estão dois policiais civis e dois policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope). O Palácio da Guanabara confirmou as informação.

A Polícia Militar do Rio de Janeiro colocou toda a tropa de prontidão. Desse modo, convocaram até o pessoal do setor administrativo para comparecer aos quartéis.
Mais de 100 pessoas foram presas, muitas delas integrantes de uma facção criminosa do Pará, no norte do país, que estavam escondidas no Rio. Sendo assim, apreenderão na ação pelo menos 75 fuzis, além de pistolas e granadas.
Consequências
Várias ocorrências policiais interditaram, de forma intermitente, diversas ruas das zonas Norte, Oeste e Sudoeste da cidade. Vias no entorno dos complexos do Alemão, Penha, Chapadão e São Francisco Xavier, na zona Norte; Freguesia e Taquara, na zona Sudoeste; além da BR-101, em São Gonçalo, na região metropolitana da capital, foram bloqueadas com barricadas pelo tráfico em represália às ações.
Além disso, os bandidos colocaram fogo em vias estratégicas como a Grajaú-Jacarepaguá, que liga a zona Norte à zona Sul. Além disso, lançaram drones em comunidades do Alemão. Por isso, reforçaram o policiamento nas ruas e rodovias do Rio de Janeiro.
Segundo a Rio Ônibus, concessionária responsável pelo serviço de transporte coletivo na capital fluminense, mais de 120 linhas tiveram os itinerários alterados.
Por causa da megaoperação, cerca de 50 escolas suspenderam as aulas. Aliás, também suspenderam as atividades em outras instituições de ensino. Ou seja, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a Universidade Federal Fluminense, Universidade Rural e a Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro de Quintino.
Fonte: agênciabrasil


