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São muitos os mitos sobre o vinho que estão presentes na nossa vida e no imaginário as pessoas. Ele está mais presente na vida dos brasileiros

VINHO: Conheça 5 mitos mais comuns sobre a bebida

Saber qual vinho é bom ou qual o melhor para começar a apreciar é interessante

São muitos os mitos sobre o vinho que estão presentes na nossa vida e no imaginário das pessoas. No entanto, o vinho está cada vez mais presente na preferência dos brasileiros. E, ao mesmo tempo que os pontos de venda apresentam uma grande variedade de rótulos, nacionais ou importados, o consumidor tem acesso a mais informação. Sobretudo, na hora de fazer a escolha que lhe dê a melhor experiência ao apreciar a bebida. Qual vinho é bom? Como escolher um bom e barato? Qual o melhor vinho para tomar todos os dias? Quais os benefícios do vinho para a saúde? Como é feito? São algumas das perguntas que se faz quando se quer saber sobre o assunto.

Listamos 5 mitos sobre o vinho que você deve conhecer

A princípio, a vinicultura é uma atividade complexa e demorada. Começa com o preparo do solo para a plantação dos vinhedos, e atravessa o ano até a colheita. Depois, começa a parte da produção do vinho, que envolve técnicas de fermentação e maturação até se chegar à bebida envasada. Neste caminho do campo para a taça, informações acabam se perdendo. E como informação também faz parte da boa experiência, listamos aqui 5 mitos sobre o vinho que você deve conhecer para escolher melhor o que vai beber.

Bons vinhos só são produzidos em clima frio

O que os bons vinhos precisam é de amplitude térmica – a variação entre temperaturas quentes e frias. Pois isso pode acontecer ao longo das estações (como na região sul brasileira) ou durante o dia. Os melhores terroirs da Europa, por exemplo, contam com dias quentes e ensolarados, e noites frias. Mas, é claro, este não é o único fator: há também o solo, a irrigação e os métodos de produção. Assim como o armazenamento, entre outros, que conferem qualidade aos bons vinhos.

Vinho rosé é feito com sobra de tinto

No entanto, existem várias técnicas para elaborar o vinho rosé. A principal é o blend, ou assemblage – a combinação entre variedades, como tintos e brancos. É semelhante ao que ocorre no uísque, em que se misturam vários single malt para obter um rótulo com características específicas. Outro método é a maceração curta, em que se retira a casca da uva do mosto mais rapidamente, conferindo uma cor mais clara à bebida.

Vinho branco não pode ser envelhecido

É preciso esclarecer: o processo de maturação é feito nas barricas, enquanto o de envelhecimento, na garrafa. Geralmente, os vinhos brancos são produzidos para serem consumidos mais frescos. E são maturados em cubas de inox. Mas algumas especialidades, como Chardonnay, Riesling e Chablis, por apresentarem uma maior acidez, aguentam bem um longo período de guarda. E eles também podem ser maturados em barricas de carvalho, em que o resultado é uma textura mais amanteigada à bebida.

Vinho branco só é feito de uva branca

Nem sempre. A casca é a principal parte da uva responsável pela coloração do vinho. Portanto, é possível, sim, produzir vinho branco a partir de uvas escuras. Existem espumantes brancos que levam em sua composição, por exemplo, uvas Pinot Noir, mas cujas cascas saem do mosto.

Os melhores vinhos têm só uma variedade de uva

No mundo dos vinhos, há muitas marcas conhecidas por serem feitas com apenas um tipo de uva, os chamados vinhos monovarietais. Mas há também rótulos feitos a partir do blend – ou assamblage -, que levam mais de um tipo de uva e são reconhecidos e premiados. Entre os exemplos mais famosos, estão os vinhos Bordeaux, produzidos na França, que costumam ser feitos com as uvas Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc.